E.E.Parque Marajoara II
Prof. Vera
7 anos B e C – Historia
Semana de 03/05/2021
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O Renascimento
O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se
deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais
correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o
renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios
científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o
renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.
Características do Renascimento
A razão, de acordo
com o pensamento da Renascença, era uma manifestação do espírito humano que
colocava o indivíduo mais próximo de Deus. Ao exercer sua capacidade de
questionar o mundo, o homem simplesmente dava vazão a um dom concedido por Deus
(neoplatonismo). Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o
privilégio dado às ações humanas, ou humanismo. Tal
característica representava-se na reprodução de situações do cotidiano e na
rigorosa reprodução dos traços e formas humanas (naturalismo). Esse
aspecto humanista inspirava-se em outro ponto-chave do Renascimento: o elogio às
concepções artísticas da Antiguidade Clássica ou Classicismo.
Relação com a burguesia e o individualismo
Essa
valorização das ações humanas abriu um diálogo com a burguesia, que
floresceu desde a Baixa Idade Média. Suas ações
pelo mundo, a circulação por diferentes espaços e seu ímpeto individualista
ganharam atenção dos homens que viveram todo esse processo de transformação
privilegiado pelo Renascimento. Ainda é interessante ressaltar que muitos
burgueses, ao entusiasmarem-se com as temáticas do Renascimento, financiavam
muitos artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI. Além disso,
podemos ainda destacar a busca por prazeres (hedonismo) como outro
aspecto fundamental que colocava o individualismo da
modernidade em voga.
As cidades italianas e o mecenato
A
aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no
interior das grandes cidades comerciais italianas do
período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram
grandes centros de comércio, onde a intensa circulação de riquezas e ideias
promoveu a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo algumas
famílias comerciantes da época, como os Médici e
os Sforza, realizaram o mecenato, ou seja, o
patrocínio às obras e estudos renascentistas. A profissionalização desses
renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou
dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento. Cada
período abrangia respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao
XVI.
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