terça-feira, 20 de abril de 2021

Filosofia - Professor Alan - 1ºE (7ª semana)

 

 Aula de Filosofia

E.E. Parque Marajoara II

Prof° Alan Tenório   email: alantenorio@prof.educacao.sp.gov.br

Turma:  1E

Habilidades:  identificar, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão de ideias filosóficas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, socias, ambientais e culturais.

Tema: Conhecimento cientifico vs Conhecimento do senso comum

Conhecimento científico e senso comum podem ser definidos como duas formas distintas com as quais o ser humano se relaciona com a verdade. Nesse sentido, ambos podem ser considerados como parte da disciplina que em filosofia é conhecida como epistemologia, quer dizer, o estudo de como é possível se obter o conhecimento da verdade. São duas formas de conhecimento bastante distintas, tendo em vista que, enquanto o conhecimento científico apoia-se na experimentação dos fenômenos para a verificação da verdade, o senso comum toma frequentemente como base as crenças e os hábitos de um determinado povo ou de uma determinada sociedade.

 

2. Conhecimento científico

O conhecimento científico está diretamente associado com o método científico, que diz respeito às formas como o conhecimento verdadeiro pode ser obtido e que é uma das partes centrais da filosofia da ciência. Por ser diretamente preocupado com a verificação da verdade, quer dizer, com a comprovação de que uma hipótese ou crença a respeito de alguma coisa é verdadeira, o conhecimento científico se desenvolve a partir de uma série de perguntas, como as que se seguem: 1) como são formuladas as hipóteses científicas e como é possível alcançar uma verdade científica? 2) Como um conhecimento pode ser aceito como sendo conhecimento científico? 3) Como se dá o desenvolvimento da ciência? Todas essas perguntas dizem respeito a diferentes campos do pensamento científico. A primeira diz respeito à natureza do modo de raciocinar das ciências, a segunda, diz respeito à possibilidade de verificação de uma verdade científica. A terceira, por fim, diz respeito a qual é o melhor método para que a ciência possa alcançar a verdade.

 

 

 

 

 

3. Senso comum

Já o senso comum, por outro lado, diz respeito às crenças naturais e ordinárias produzidas por uma determinada cultura e transmitidas pela tradição referente tais culturas, e que são tomadas como plenamente verdadeiras. É bastante comum encontrar o senso comum sendo referido de maneira pejorativa, dizendo-se que é fundamentado em crendices e que, portanto, possui pouco valor. Isto acontece, em grande medida, devido à forma como o conhecimento científico é valorizado na

 cultura ocidental em geral e porque a filosofia racionalista frequentemente crítica e rejeita o senso comum.

Atividades:  Assistir a aula no CMSP do dia 08/04/2021

 

Responda as questões:

1) Defina o que é conhecimento científico?

2) Que tipo de conhecimento do senso comum você poderia citar?

3) você acha que a verdade pode ser mudada, justifique-se?

4) O que você concluiu até agora sobre o tipo de conhecimento que a filosofia é?

Filosofia - Professor Wilson - 2ºA 2ºB 2ºC 2ºD (7ª semana)

 

E.E. PARQUE MARAJOARA II

   Roteiro de Orientação para aprendizagem a Distância Habilidades priorizadas: Interpretação de texto, reflexão crítica e produção de texto.              

       FILOSOFIA -  2º A, 2ºB , 2ºC e 2ºD -   Profº Wilson

 

1º Bimestre – 7ª semana

 LIBERDADE

 

A liberdade é uma questão de ética por excelência.  Compreender o sentido elevado da liberdade é conhecer limites, e desenvolver a cidadania e a consciência.                                                  

Destino e determinismo

 

A ideia de determinismo é que o ser humano não pode escolher para onde vai, ou até mesmo o que fazer, mesmo que seja contra a sua vontade, isto significa que o ser humano não pode fazer nada para mudar o seu futuro. Essa ideia foi introduzida na filosofia pelos Filósofos   Estóicos

Na história da Filosofia há pensadores que não concordam com a perceptiva determinista de um destino, embora muitos concordem com a ideia que as pessoas fazem escolhas condicionadas por diversos fatores; histórico, social ou motivos pessoais.

Para Sartre, é por intermédio da liberdade de escolha que o ser humano se faz, a liberdade é uma característica básica da existência humana. “É preciso assumir a liberdade que nos define ou aprender a ser livre. Isto significa assumir um projeto de vida e não o papel social determinado pelos outros. É necessário assumir a responsabilidade pelas escolhas que fazemos ou seja, ser responsável pelo que se é. “Não   importa o que fizeram de mim, o que importa é o que faço com o que fizeram de mim”.

Ninguém é livre sozinho, para fazermo-nos e refazermo-nos, precisamos de outros com a mesmas possibilidades.  A liberdade do outro é que garante a nossa liberdade, a violência entre os seres humanos começa quando alguém não respeita a liberdade do outro.

 

 ATIVIDADE:

 Assistir ao filme:  A Ilha – prisão sem grades.

https://www.youtube.com/watch?v=4ys0ej7kbbM

 

REFLETIR:                       

Qual a ideia de liberdade que o filme apresenta? (Redação)

                                        

        BASEADO NO TEXTO RESPONDA AS QUESTÕES:

           

1)    Por que a liberdade é uma questão de ética?

 

2)    Explique a ideia de destino segundo os Filósofos Estóicos

 

3)    Para alguns Filósofos quais fatores

 

4)    Explique o conceito de liberdade em Sartre.

 

5)    Explique a frase “Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que faço com que fizeram de mim”.

 

6)    Explique: O sentido elevado da liberdade é conhecer limites.

 

7)    Dê a sua opinião sobre a liberdade na sociedade atual.

 

8)    Faça a ligação:

  

(1) Liberdade                                             (   ) Histórico, Social e  pessoais

( 2) Destino                                                (   ) Escolha

( 3) Projeto de vida                                   (   ) Aprender a ser livre

( 4) Escolha condicionada                        (   ) Filosofia Estóica

 

 

Realizar atividade no caderno, enviar no e-mail                     limeiradias@yahoo.com.br

 

Atenção:  Não usar lápis, colocar nome e turma (legível)

                               Fotografar com o caderno de forma vertical

Geografia - Professor Everton - 1ºTA (7ª semana)

 

E.E. PARQUE MARAJOARA II

1° TA (EJA)  

Aula on-line pelo Meet, 19 de abril as 22:15.

 

PROFESSOR: Everton   WhatsApp: 95963-1198     DISCIPLINA: Geografia

E-mail: evertonlevi@professor.educacao.sp.gov.br

4ª ATIVIDADE SEMANAL DE GEOGRAFIA DE 19/04 a 23/04 (1º Bimestre)

Tema: Atividade Interdisciplinar semana Tiradentes (Inconfidência Mineira)

Unidade temática: O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise.

Objeto(s) de conhecimento: Rebeliões na América portuguesa: as conjurações mineira e baiana.

Habilidade(s) da BNCC: Explicar os movimentos e as rebeliões da América portuguesa, articulando as temáticas locais e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.

Palavras-chave: Inconfidência Mineira. Líder. Tiradentes. Liberalismo.

 

 

LEIA O TEXTO COM ATENÇÃO(COPIAR NO CADERNO).

APÓS A REALIZAÇÃO DA LEITURA DO TEXTO, CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA RESPONDER AS QUESTÕES.

 

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfGlMrA8CMQHvtss7luXbU0OAccRX7a5hlxFLaaHov7AUQRbw/viewform?usp=sf_link

 

 

 

 

 

 

 

 

Leia o Texto com atenção e copie no caderno.

A Inconfidência Mineira
A Inconfidência Mineira, ou Conjuração Mineira, é como ficou conhecida a revolta de caráter separatista que estava sendo organizada na capitania das Minas Gerais no final do século XVIII. Essa revolta foi organizada pela elite socioeconômica de Minas Gerais e acabou sendo descoberta pela Coroa portuguesa antes de ser iniciada. Tiradentes foi um dos envolvidos nessa revolta.


Antecedentes
A capitania de Minas Gerais era a mais rica do Brasil, em razão da extração de ouro e diamantes na região. A exploração trouxe uma enorme riqueza e fez Minas Gerais prosperar e crescer. A atenção da Coroa portuguesa sobre sua capitania mais importante era redobrada e, no século XVIII, a relação entre os habitantes da capitania e a Coroa começou a demonstrar sinais de desgaste.
Em 1720, por exemplo, aconteceu a Revolta de Vila Rica, motivada pela insatisfação da população local com os altos impostos cobrados pela Coroa. Outras revoltas aconteceram, mas não tinham o objetivo de separar a capitania da Coroa portuguesa.
A partir da segunda metade do século XVIII, a política fiscal de Portugal em relação à colônia tornou-se mais rígida. Portugal, governado pelo Marquês de Pombal, ordenou o aumento da cobrança de impostos no Brasil como forma de financiar a reconstrução de Lisboa, destruída por um terremoto em 1755. Isso contribuiu para corroer a relação entre colonos e Coroa até o ponto de, na década de 1780, começar a ser organizada uma conspiração.


Participantes
A Conjuração Mineira foi uma conspiração organizada pela elite socioeconômica da capitania das Minas Gerais. Nas palavras das historiadoras Lília Schwarcz e Heloísa Starling, o grupo que formava os conspiradores da conjuração eram pessoas que “tinham laços familiares, de amizade ou econômicos” que os vinculavam com a “cúpula da sociedade das Minas”|1|.
Elas também destacam que, apesar de ser formado majoritariamente por membros da elite socioeconômica, o grupo era composto por pessoas dos mais diversos ofícios, tais como poetas, cônegos, engenheiros, médicos, militares, comerciantes etc.|2| O membro da conspiração de situação econômica mais humilde era Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, comandante da tropa que monitorava a estrada (Caminho Novo) que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Ele, por sua vez, foi um dos membros mais participativos da conjuração.

Causas
O estopim para a deflagração do movimento contra a Coroa aconteceu durante as administrações de Luís da Cunha Meneses e do Visconde de Barbacena, ambos governadores da capitania. O primeiro teve uma administração corrupta que prejudicou interesses da elite local para favorecimento de seus amigos pessoais.
Já na administração do Visconde de Barbacena, foi enviada uma ordem para realizar o cumprimento da cota de ouro anual, que era estipulada pela Coroa. Para cumprir essa cota, foi autorizada a realização da “derrama”, a cobrança obrigatória com o objetivo de alcançar as cem arrobas de ouro. Isso causou indignação porque a economia local estava em crise, em virtude da queda na quantidade de ouro extraído. A possibilidade de uma derrama alarmou a elite local e antecipou os preparativos para uma revolta contra a Coroa. Os conspiradores planejaram iniciar a revolta para o dia em que a derrama fosse realizada. Um dos grandes propagandistas dessa conspiração foi Tiradentes.

O que defendiam os inconfidentes?
As reivindicações feitas pelos inconfidentes eram variadas, mas, em geral, podem ser resumidas nos seguintes pontos:


* Proclamação de uma república aos moldes dos Estados Unidos;

* Realização de eleições anuais;
*Incentivo a instalação de manufaturas como forma de diversificar a produção econômica das Minas Gerais;
* Formação de uma milícia nacional composta pelos próprios cidadãos das Minas Gerais.


Na questão do trabalho escravo, não existia um consenso entre os inconfidentes. Por ser um movimento mais elitista, não colocaram em pauta essa discussão, pois iria prejudicar boa parte dos integrantes


A Inconfidência Mineira ocorreu em 1789 e a Conjuração Baiana, em 1798. Os dois movimentos são caracterizados por ocorrer em um período de crise, no final do período colonial, em que foram denominados movimentos de contestação ou movimento “emancipacionista”, pois eram contra o processo de desenvolvimento da época.
Algumas características que são semelhantes nos dois movimentos são:

·         A indignação com os altos impostos;

·         A influência do Iluminismo em seus movimentos;

·         Ausência de sentimento nacionalista.






Fonte: https://nova-escola-roducao.s3.amazonaws.com/3sAXG7jZdHbEPqht3gVCQGYvF6qpnf4xh7xBF7AZFAxjM4dJZCgC3Za5Kjy7/meme-bandeira.pdf
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/inconfidencia-mineira.htm#:~:text=A%20Inconfid%C3%AAncia%20Mineira%20foi%20uma,da%20capitania%20de%20Minas%20Gerais.&text=Essa%20revolta%20foi%20organizada%20pela,portuguesa%20antes%20de%20ser%20iniciada.

História - Professor Everton - 1ºTA EJA (7ª semana)

 

E.E. PARQUE MARAJOARA II

1° TA (EJA)  

Aula on-line pelo Meet, 22 de abril as 19:00.

 

PROFESSOR: Everton   WhatsApp: 95963-1198     DISCIPLINA: História.

E-mail: evertonlevi@professor.educacao.sp.gov.br

4ª ATIVIDADE SEMANAL DE HISTÓRIA DE 19/04 a 23/04 (1º Bimestre)

Tema: Atividade Interdisciplinar semana Tiradentes

(A construção do mito Tiradentes)

Unidade temática: O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise.

Objeto(s) de conhecimento: Rebeliões na América portuguesa: as conjurações mineira e baiana.

Habilidade(s) da BNCC: Explicar os movimentos e as rebeliões da América portuguesa, articulando as temáticas locais e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.

Palavras-chave: Inconfidência Mineira. Líder. Tiradentes. Liberalismo.

 

 

LEIA O TEXTO COM ATENÇÃO(COPIAR NO CADERNO).

APÓS A REALIZAÇÃO DA LEITURA DO TEXTO, CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA RESPONDER AS QUESTÕES.

 

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScN0fcw11RMjR2QOXJ97TGTguPAjrmLurWIFu1Ud1Oaqer8pA/viewform?usp=sf_link

 

 

 

 

 

 

 

Leia o Texto com atenção e copie no caderno.

Tiradentes é um exemplo de como heróis são construídos

 Entre tantos personagens históricos brasileiros, a figura, ou pelo menos o nome, de Tiradentes talvez seja a mais conhecida entre a população brasileira. Afinal, ninguém mais possui um feriado nacional em homenagem a sua morte. Mas o que tornou Joaquim José da Silva Xavier tão importante?

Para começar, precisamos deixar claro que ninguém simplesmente nasce um herói. São as ações realizadas em prol de uma causa que transformam uma pessoa comum em um personagem histórico digno de lembrança e homenagens. No caso de Tiradentes, mais do que a sua participação na Inconfidência Mineira, foi o fato de ter sido o único punido com a morte que o colocou visível aos olhos da história. Muitas outras pessoas participaram da conspiração contra a Coroa Portuguesa, mas, como não morreram em defesa dessa ideia, raramente são lembrados.

 Quando foi enforcado e esquartejado, em 1792, o Brasil ainda era colônia de Portugal. Por isso, seus atos e os dos demais inconfidentes eram tidos como subversivos. Isso porque, segundo a lei do período, haviam cometido o crime gravíssimo de lesa-majestade (traição ao rei). Mas, ao contrário do que alguns acreditam, sua memória não estava completamente esquecida. “Em 1792, já se dizia, não abertamente, que os inconfidentes de Minas eram qualificados como traidores porque perderam. Caso tivessem vencido, seriam heróis”, explica o professor Luiz Carlos Villalta, do departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Um século depois, quando a república foi proclamada, o novo regime não tinha apoio popular. Afinal, a ideia de um governo sem rei ainda era estranha para boa parte da população. Enquanto a notícia ainda chegava em todas as casas do país (o território brasileiro é muito extenso e os meios de comunicação não eram tão ágeis quanto os de hoje), o Brasil entrou em uma grave crise econômica, o Encilhamento, em 1890 e teve a renúncia do primeiro presidente do novo regime, o marechal Deodoro da Fonseca, em 1891. Para completar, ocorriam no mesmo período a Revolta da Armada no Rio de Janeiro (1893-1894) e a Revolução Federalista no sul (1893-1895). Ou seja, a crise estava instaurada.

  Mas o que Tiradentes tem a ver com isso?

 Para construir uma nação forte e que apoiasse o governo, era necessário que a população estivesse unida em torno do novo projeto político. Um dos passos para isso foi eleger um personagem que personificasse os ideais republicanos. Marechal Deodoro, como o proclamador da república e primeiro presidente, seria a figura perfeita. Isso, caso seu governo não tivesse provocado a crise econômica e ele não desistisse do cargo.

No atual contexto, o que poderia ser melhor do que um personagem de origem humilde (em contraste com a monarquia rica), militar (em um governo de maioria militar), trabalhador, participante de um movimento surgido no sudeste e que dera a vida por um ideal republicano? O mártir Tiradentes era o personagem perfeito para o papel. “É fácil associar sua figura com os ideias do novo regime. Ele morreu em defesa do que acreditava e por isso já estava com a roupa de herói pronta. O movimento republicano simplesmente se aproveitou de um personagem cuja história já facilitava”, diz Luiz Carlos.

 

Lapidando o herói

 Os setores republicanos já o tinham como herói que representava suas ideias. Mas, como boa parte da população brasileira nem sabia o que realmente significava república e a imagem do mártir ainda não era apresentada nos livros didáticos, fazia-se necessário implementar sua imagem no imaginário popular. Já em 1890, a data de sua morte foi decretada feriado nacional.

 A nova forma de governo fez surgir a necessidade de construção e reformas de prédios para propósitos políticos e administrativos. Para enfeitá-los, era normal que se encomendassem quadros que valorizassem a pátria. Entre os temas, não podiam faltar quadros de Tiradentes - que foram reproduzidos em jornais e livros para se tornarem conhecidos da população.

 Entretanto, a obra mais conhecida sobre ele não foi encomendada.  Pedro Américo era o pintor oficial do regime monárquico brasileiro (é dele o quadro O grito do Ipiranga, que representa a independência do Brasil de Portugal). Quando a república começou, ele perdeu esse cargo e também foi aposentado da Academia de Belas Artes. Para recuperar o apoio do governo, decidiu produzir uma série de cinco obras sobre a Inconfidência. Apenas a última, Tiradentes suplicado, posterirormente conhecida como Tiradentes esquartejado, de fato foi feita.

 Assim como nas outras representações, sua figura é associada à de Jesus Cristo. Mas, ao contrário de retratar um herói vitorioso, o apresenta aos pedaços, vítima da crueldade da Coroa Portuguesa, assim como o Cristo crucificado.

 O herói estava pronto. Assim como Jesus, possuía um ideal, um traidor (o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que delatou os inconfidentes), retratos espalhados por prédios públicos, admiradores e um feriado em homenagem a sua morte. “Podemos dizer que Tiradentes enquanto herói nacional é uma construção histórica bem sucedida que faz parte de um projeto de nação que o Brasil independente queria construir. Assim como outros personagens também são”, explica Juliano Custódio Sobrinho, professor de História da Uninove.

FONTE: https://novaescola.org.br/conteudo/4915/tiradentes-e-um-exemplo-de-como-herois-sao-construidos

Geografia - Professor Everton - 3ºTA 3ºTB EJA (7ª semana)

 

E.E. PARQUE MARAJOARA II

3ºTA e 3ºTB (EJA)  

Aula on-line pelo Meet, 19 de abril as 20:45. - 3TB

Aula on-line pelo Meet, 22 de abril as 21:30. - 3TA

 

 

PROFESSOR: Everton   WhatsApp: 95963-1198     DISCIPLINA: Geografia

E-mail: evertonlevi@professor.educacao.sp.gov.br

 

 

 

4ª ATIVIDADE SEMANAL DE GEOGRAFIA DE 19/04 a 23/04 (1º Bimestre)

Tema: Atividade Interdisciplinar semana Tiradentes (Inconfidência Mineira)

Unidade temática: O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise.

Objeto(s) de conhecimento: Rebeliões na América portuguesa: as conjurações mineira e baiana.

Habilidade(s) da BNCC: Explicar os movimentos e as rebeliões da América portuguesa, articulando as temáticas locais e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.

Palavras-chave: Inconfidência Mineira. Líder. Tiradentes. Liberalismo.

 

 

LEIA O TEXTO COM ATENÇÃO(COPIAR NO CADERNO).

APÓS A REALIZAÇÃO DA LEITURA DO TEXTO, CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA RESPONDER AS QUESTÕES.

 

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfbIJK3LbEAcj7WjWQv1eQ88PCexyeHjn5PTJqyeRet3o27Sg/viewform?usp=sf_link

 

Leia o Texto com atenção e copie no caderno.

A Inconfidência Mineira

A Inconfidência Mineira, ou Conjuração Mineira, é como ficou conhecida a revolta de caráter separatista que estava sendo organizada na capitania das Minas Gerais no final do século XVIII. Essa revolta foi organizada pela elite socioeconômica de Minas Gerais e acabou sendo descoberta pela Coroa portuguesa antes de ser iniciada. Tiradentes foi um dos envolvidos nessa revolta.


Antecedentes
A capitania de Minas Gerais era a mais rica do Brasil, em razão da extração de ouro e diamantes na região. A exploração trouxe uma enorme riqueza e fez Minas Gerais prosperar e crescer. A atenção da Coroa portuguesa sobre sua capitania mais importante era redobrada e, no século XVIII, a relação entre os habitantes da capitania e a Coroa começou a demonstrar sinais de desgaste.
Em 1720, por exemplo, aconteceu a Revolta de Vila Rica, motivada pela insatisfação da população local com os altos impostos cobrados pela Coroa. Outras revoltas aconteceram, mas não tinham o objetivo de separar a capitania da Coroa portuguesa.
A partir da segunda metade do século XVIII, a política fiscal de Portugal em relação à colônia tornou-se mais rígida. Portugal, governado pelo Marquês de Pombal, ordenou o aumento da cobrança de impostos no Brasil como forma de financiar a reconstrução de Lisboa, destruída por um terremoto em 1755. Isso contribuiu para corroer a relação entre colonos e Coroa até o ponto de, na década de 1780, começar a ser organizada uma conspiração.


Participantes
A Conjuração Mineira foi uma conspiração organizada pela elite socioeconômica da capitania das Minas Gerais. Nas palavras das historiadoras Lília Schwarcz e Heloísa Starling, o grupo que formava os conspiradores da conjuração eram pessoas que “tinham laços familiares, de amizade ou econômicos” que os vinculavam com a “cúpula da sociedade das Minas”|1|.
Elas também destacam que, apesar de ser formado majoritariamente por membros da elite socioeconômica, o grupo era composto por pessoas dos mais diversos ofícios, tais como poetas, cônegos, engenheiros, médicos, militares, comerciantes etc.|2| O membro da conspiração de situação econômica mais humilde era Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, comandante da tropa que monitorava a estrada (Caminho Novo) que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Ele, por sua vez, foi um dos membros mais participativos da conjuração.


Causas
O estopim para a deflagração do movimento contra a Coroa aconteceu durante as administrações de Luís da Cunha Meneses e do Visconde de Barbacena, ambos governadores da capitania. O primeiro teve uma administração corrupta que prejudicou interesses da elite local para favorecimento de seus amigos pessoais.
Já na administração do Visconde de Barbacena, foi enviada uma ordem para realizar o cumprimento da cota de ouro anual, que era estipulada pela Coroa. Para cumprir essa cota, foi autorizada a realização da “derrama”, a cobrança obrigatória com o objetivo de alcançar as cem arrobas de ouro. Isso causou indignação porque a economia local estava em crise, em virtude da queda na quantidade de ouro extraído. A possibilidade de uma derrama alarmou a elite local e antecipou os preparativos para uma revolta contra a Coroa. Os conspiradores planejaram iniciar a revolta para o dia em que a derrama fosse realizada. Um dos grandes propagandistas dessa conspiração foi Tiradentes.

O que defendiam os inconfidentes?
As reivindicações feitas pelos inconfidentes eram variadas, mas, em geral, podem ser resumidas nos seguintes pontos:


* Proclamação de uma república aos moldes dos Estados Unidos;

* Realização de eleições anuais;
*Incentivo a instalação de manufaturas como forma de diversificar a produção econômica das Minas Gerais;
* Formação de uma milícia nacional composta pelos próprios cidadãos das Minas Gerais.


Na questão do trabalho escravo, não existia um consenso entre os inconfidentes. Por ser um movimento mais elitista, não colocaram em pauta essa discussão, pois iria prejudicar boa parte dos integrantes


A Inconfidência Mineira ocorreu em 1789 e a Conjuração Baiana, em 1798. Os dois movimentos são caracterizados por ocorrer em um período de crise, no final do período colonial, em que foram denominados movimentos de contestação ou movimento “emancipacionista”, pois eram contra o processo de desenvolvimento da época.
Algumas características que são semelhantes nos dois movimentos são:

·         A indignação com os altos impostos;

·         A influência do Iluminismo em seus movimentos;

·         Ausência de sentimento nacionalista.






Fonte: https://nova-escola-roducao.s3.amazonaws.com/3sAXG7jZdHbEPqht3gVCQGYvF6qpnf4xh7xBF7AZFAxjM4dJZCgC3Za5Kjy7/meme-bandeira.pdf
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/inconfidencia-mineira.htm#:~:text=A%20Inconfid%C3%AAncia%20Mineira%20foi%20uma,da%20capitania%20de%20Minas%20Gerais.&text=Essa%20revolta%20foi%20organizada%20pela,portuguesa%20antes%20de%20ser%20iniciada.

Geografia - Professor Everton - 8ºA 8ºC (7ª semana)

 E.E. PARQUE MARAJOARA II

8° ANO A8° ANO C  

Aula CMSP nos dias 22 de abril as 11:30 estarei no chat.

Aula on-line pelo Meet, 19 de abril as 16:20 8ºC e 17:05 8ºA.

 

PROFESSOR: Everton   WhatsApp: 95963-1198     DISCIPLINA: Geografia

E-mail: evertonlevi@professor.educacao.sp.gov.br

 

4ª ATIVIDADE SEMANAL DE GEOGRAFIA DE 19/04 a 23/04 (1º Bimestre)

Tema: Atividade Interdisciplinar semana Tiradentes

(A construção do mito Tiradentes)

Unidade temática: O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise.

Objeto(s) de conhecimento: Rebeliões na América portuguesa: as conjurações mineira e baiana.

Habilidade(s) da BNCC: Explicar os movimentos e as rebeliões da América portuguesa, articulando as temáticas locais e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.

Palavras-chave: Inconfidência Mineira. Líder. Tiradentes. Liberalismo.

 

 

LEIA O TEXTO COM ATENÇÃO(COPIAR NO CADERNO).

APÓS A REALIZAÇÃO DA LEITURA DO TEXTO, CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA RESPONDER AS QUESTÕES.

 

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Leia o Texto com atenção e copie no caderno.

Tiradentes é um exemplo de como heróis são construídos

 Entre tantos personagens históricos brasileiros, a figura, ou pelo menos o nome, de Tiradentes talvez seja a mais conhecida entre a população brasileira. Afinal, ninguém mais possui um feriado nacional em homenagem a sua morte. Mas o que tornou Joaquim José da Silva Xavier tão importante?

Para começar, precisamos deixar claro que ninguém simplesmente nasce um herói. São as ações realizadas em prol de uma causa que transformam uma pessoa comum em um personagem histórico digno de lembrança e homenagens. No caso de Tiradentes, mais do que a sua participação na Inconfidência Mineira, foi o fato de ter sido o único punido com a morte que o colocou visível aos olhos da história. Muitas outras pessoas participaram da conspiração contra a Coroa Portuguesa, mas, como não morreram em defesa dessa ideia, raramente são lembrados.

 Quando foi enforcado e esquartejado, em 1792, o Brasil ainda era colônia de Portugal. Por isso, seus atos e os dos demais inconfidentes eram tidos como subversivos. Isso porque, segundo a lei do período, haviam cometido o crime gravíssimo de lesa-majestade (traição ao rei). Mas, ao contrário do que alguns acreditam, sua memória não estava completamente esquecida. “Em 1792, já se dizia, não abertamente, que os inconfidentes de Minas eram qualificados como traidores porque perderam. Caso tivessem vencido, seriam heróis”, explica o professor Luiz Carlos Villalta, do departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Um século depois, quando a república foi proclamada, o novo regime não tinha apoio popular. Afinal, a ideia de um governo sem rei ainda era estranha para boa parte da população. Enquanto a notícia ainda chegava em todas as casas do país (o território brasileiro é muito extenso e os meios de comunicação não eram tão ágeis quanto os de hoje), o Brasil entrou em uma grave crise econômica, o Encilhamento, em 1890 e teve a renúncia do primeiro presidente do novo regime, o marechal Deodoro da Fonseca, em 1891. Para completar, ocorriam no mesmo período a Revolta da Armada no Rio de Janeiro (1893-1894) e a Revolução Federalista no sul (1893-1895). Ou seja, a crise estava instaurada.

  Mas o que Tiradentes tem a ver com isso?

 Para construir uma nação forte e que apoiasse o governo, era necessário que a população estivesse unida em torno do novo projeto político. Um dos passos para isso foi eleger um personagem que personificasse os ideais republicanos. Marechal Deodoro, como o proclamador da república e primeiro presidente, seria a figura perfeita. Isso, caso seu governo não tivesse provocado a crise econômica e ele não desistisse do cargo.

No atual contexto, o que poderia ser melhor do que um personagem de origem humilde (em contraste com a monarquia rica), militar (em um governo de maioria militar), trabalhador, participante de um movimento surgido no sudeste e que dera a vida por um ideal republicano? O mártir Tiradentes era o personagem perfeito para o papel. “É fácil associar sua figura com os ideias do novo regime. Ele morreu em defesa do que acreditava e por isso já estava com a roupa de herói pronta. O movimento republicano simplesmente se aproveitou de um personagem cuja história já facilitava”, diz Luiz Carlos.

 

 

Lapidando o herói

 Os setores republicanos já o tinham como herói que representava suas ideias. Mas, como boa parte da população brasileira nem sabia o que realmente significava república e a imagem do mártir ainda não era apresentada nos livros didáticos, fazia-se necessário implementar sua imagem no imaginário popular. Já em 1890, a data de sua morte foi decretada feriado nacional.

 A nova forma de governo fez surgir a necessidade de construção e reformas de prédios para propósitos políticos e administrativos. Para enfeitá-los, era normal que se encomendassem quadros que valorizassem a pátria. Entre os temas, não podiam faltar quadros de Tiradentes - que foram reproduzidos em jornais e livros para se tornarem conhecidos da população.

 Entretanto, a obra mais conhecida sobre ele não foi encomendada.  Pedro Américo era o pintor oficial do regime monárquico brasileiro (é dele o quadro O grito do Ipiranga, que representa a independência do Brasil de Portugal). Quando a república começou, ele perdeu esse cargo e também foi aposentado da Academia de Belas Artes. Para recuperar o apoio do governo, decidiu produzir uma série de cinco obras sobre a Inconfidência. Apenas a última, Tiradentes suplicado, posterirormente conhecida como Tiradentes esquartejado, de fato foi feita.

 Assim como nas outras representações, sua figura é associada à de Jesus Cristo. Mas, ao contrário de retratar um herói vitorioso, o apresenta aos pedaços, vítima da crueldade da Coroa Portuguesa, assim como o Cristo crucificado.

 O herói estava pronto. Assim como Jesus, possuía um ideal, um traidor (o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que delatou os inconfidentes), retratos espalhados por prédios públicos, admiradores e um feriado em homenagem a sua morte. “Podemos dizer que Tiradentes enquanto herói nacional é uma construção histórica bem sucedida que faz parte de um projeto de nação que o Brasil independente queria construir. Assim como outros personagens também são”, explica Juliano Custódio Sobrinho, professor de História da Uninove.

FONTE: https://novaescola.org.br/conteudo/4915/tiradentes-e-um-exemplo-de-como-herois-sao-construidos