E.E.
PARQUE MARAJOARA II
3ºTA
e 3ºTB (EJA)
Aula
on-line pelo Meet, 19 de abril as 20:45. - 3TB
Aula
on-line pelo Meet, 22 de abril as 21:30. - 3TA
PROFESSOR:
Everton WhatsApp:
95963-1198 DISCIPLINA:
Geografia
E-mail: evertonlevi@professor.educacao.sp.gov.br
4ª
ATIVIDADE SEMANAL DE GEOGRAFIA DE 19/04 a 23/04 (1º Bimestre)
Tema: Atividade
Interdisciplinar semana Tiradentes (Inconfidência Mineira)
Unidade temática: O mundo contemporâneo: o
Antigo Regime em crise.
Objeto(s) de conhecimento: Rebeliões na
América portuguesa: as conjurações mineira e baiana.
Habilidade(s) da BNCC: Explicar os movimentos
e as rebeliões da América portuguesa, articulando as temáticas locais e suas
interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas.
Palavras-chave: Inconfidência Mineira. Líder.
Tiradentes. Liberalismo.
LEIA O
TEXTO COM ATENÇÃO(COPIAR NO CADERNO).
APÓS A
REALIZAÇÃO DA LEITURA DO TEXTO, CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA RESPONDER AS
QUESTÕES.
Leia o
Texto com atenção e copie no caderno.
A Inconfidência
Mineira
A Inconfidência Mineira, ou
Conjuração Mineira, é como
ficou conhecida a revolta de caráter separatista que estava sendo organizada na
capitania das Minas Gerais no final do século XVIII. Essa revolta foi
organizada pela elite socioeconômica de Minas Gerais e acabou sendo descoberta
pela Coroa portuguesa antes de ser iniciada. Tiradentes foi um dos envolvidos
nessa revolta.
Antecedentes
A capitania de Minas Gerais era a
mais rica do Brasil, em razão da extração de ouro e diamantes na região. A
exploração trouxe uma enorme riqueza e fez Minas Gerais prosperar e crescer. A
atenção da Coroa portuguesa sobre sua capitania mais importante era redobrada
e, no século XVIII, a relação entre os habitantes da capitania e a Coroa
começou a demonstrar sinais de desgaste.
Em 1720, por exemplo, aconteceu a
Revolta de Vila Rica, motivada pela insatisfação da população local com os
altos impostos cobrados pela Coroa. Outras revoltas aconteceram, mas não tinham
o objetivo de separar a capitania da Coroa portuguesa.
A partir da segunda metade do século
XVIII, a política fiscal de Portugal em relação à colônia tornou-se mais
rígida. Portugal, governado pelo Marquês de Pombal, ordenou o aumento da
cobrança de impostos no Brasil como forma de financiar a reconstrução de
Lisboa, destruída por um terremoto em 1755. Isso contribuiu para corroer a
relação entre colonos e Coroa até o ponto de, na década de 1780, começar a ser
organizada uma conspiração.
Participantes
A Conjuração Mineira foi uma
conspiração organizada pela elite socioeconômica da capitania das Minas Gerais.
Nas palavras das historiadoras Lília Schwarcz e Heloísa Starling, o grupo que
formava os conspiradores da conjuração eram pessoas que “tinham laços
familiares, de amizade ou econômicos” que os vinculavam com a “cúpula da
sociedade das Minas”|1|.
Elas também destacam que, apesar de
ser formado majoritariamente por membros da elite socioeconômica, o grupo era
composto por pessoas dos mais diversos ofícios, tais como poetas, cônegos,
engenheiros, médicos, militares, comerciantes etc.|2| O membro da conspiração
de situação econômica mais humilde era Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes, comandante da tropa que monitorava a estrada (Caminho Novo) que
ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Ele, por sua vez, foi um dos membros
mais participativos da conjuração.
Causas
O estopim para a deflagração do
movimento contra a Coroa aconteceu durante as administrações de Luís da Cunha
Meneses e do Visconde de Barbacena, ambos governadores da capitania. O primeiro
teve uma administração corrupta que prejudicou interesses da elite local para
favorecimento de seus amigos pessoais.
Já na administração do Visconde de
Barbacena, foi enviada uma ordem para realizar o cumprimento da cota de ouro
anual, que era estipulada pela Coroa. Para cumprir essa cota, foi autorizada a
realização da “derrama”, a cobrança obrigatória com o objetivo de alcançar as
cem arrobas de ouro. Isso causou indignação porque a economia local estava em
crise, em virtude da queda na quantidade de ouro extraído. A possibilidade de
uma derrama alarmou a elite local e antecipou os preparativos para uma revolta
contra a Coroa. Os conspiradores planejaram iniciar a revolta para o dia em que
a derrama fosse realizada. Um dos grandes propagandistas dessa conspiração foi
Tiradentes.
O que defendiam os inconfidentes?
As reivindicações feitas pelos
inconfidentes eram variadas, mas, em geral, podem ser resumidas nos seguintes
pontos:
* Proclamação de uma república aos
moldes dos Estados Unidos;
* Realização de
eleições anuais;
*Incentivo a instalação de
manufaturas como forma de diversificar a produção econômica das Minas Gerais;
* Formação de uma milícia nacional
composta pelos próprios cidadãos das Minas Gerais.
Na questão do trabalho escravo, não
existia um consenso entre os inconfidentes. Por ser um movimento mais elitista,
não colocaram em pauta essa discussão, pois iria prejudicar boa parte dos
integrantes
A Inconfidência Mineira ocorreu em
1789 e a Conjuração Baiana, em 1798. Os dois movimentos são caracterizados por
ocorrer em um período de crise, no final do período colonial, em que foram
denominados movimentos de contestação ou movimento “emancipacionista”, pois
eram contra o processo de desenvolvimento da época.
Algumas características que são
semelhantes nos dois movimentos são:
·
A
indignação com os altos impostos;
·
A
influência do Iluminismo em seus movimentos;
·
Ausência
de sentimento nacionalista.
Fonte: https://nova-escola-roducao.s3.amazonaws.com/3sAXG7jZdHbEPqht3gVCQGYvF6qpnf4xh7xBF7AZFAxjM4dJZCgC3Za5Kjy7/meme-bandeira.pdf
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/inconfidencia-mineira.htm#:~:text=A%20Inconfid%C3%AAncia%20Mineira%20foi%20uma,da%20capitania%20de%20Minas%20Gerais.&text=Essa%20revolta%20foi%20organizada%20pela,portuguesa%20antes%20de%20ser%20iniciada.
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