E.E. Parque Marajoara II
PROFESSOR:
ARIANE |
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DISCIPLINA:
HISTÓRIA |
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SÉRIE/ANO/TURMA:
9º Ano C/D |
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DATA:
22/02/2021 |
DATA DE
ENTREGA: 26/02/2021 |
EMAIL: ariabr@terra.com.br |
ATIVIDADES ESTUDOS SEMANAIS
(1º Bimestre)
Ø Leia o texto a seguir e faça um breve resumo do que você entendeu.
Independências
na América
As Independências na América ocorreram
de maneiras diferenciadas. A influência dos países colonizadores acrescentou
características específicas às colônias da Espanha, de Portugal e da
Inglaterra.
O movimento de
independência começou na América no século XVIII. Nesta ocasião, as Treze Colônias, que
eram de propriedade da Inglaterra, se manifestaram contra as cobranças cada vez
mais intensas feitas por sua metrópole. A coroa inglesa implementou uma série
de impostos que exigia muito dos colonos. Revoltados, estes organizaram
manifestações e assumiram posturas radicais, tendo como resultado uma guerra
entre colônia e metrópole. A primeira recebeu o apoio da França, histórica
rival da Inglaterra, e acabou conquistando sua independência na década de 1770.
Mais tarde, na última
década do mesmo século, aconteceu um caso emblemático e raro de independência
no continente Americano. O Haiti vivenciou
uma revolta dos escravos contra as classes dominantes. A Revolução Haitiana,
que começou em 1789, uniu os negros que viviam no local exercendo trabalho
compulsório em combate contra a escravidão e os abusos dos soberanos. O evento
acabou se tornando a única independência na América movida por escravos. A consequência
foi o descontentamento das metrópoles em relação ao Haiti, passando a boicotar
o novo país ou tratá-lo de maneira diferenciada. Até hoje é possível notar os
efeitos que o descaso de outros países deixaram e deixam em um país que uniu
escravos para acabar com tal forma de exploração no trabalho.
Já as colônias espanholas na
América receberam a influência de uma série de fatores em seus processos de
independência. A Espanha era detentora do maior território colonial no
continente americano, suas posses iam do atual México até o extremo sul do
continente. Nestas terras se fortificou uma elite local conhecida como criollos, que eram
os filhos dos espanhóis nascidos no Novo Mundo. Os criollos desenvolveram suas
atividades e seus interesses na América, contestando, várias vezes, atitudes
metropolitanas. Internamente, o fortalecimento dos criollos e a insatisfação
com as exigências da metrópole influenciaram nos movimentos de emancipação. Os
criollos manifestaram-se em favor de maior liberdade política e econômica. Já
no cenário internacional, o exemplo da independência dos Estados Unidos, que
povoava o imaginário dos separatistas, e a situação política na metrópole, que
passava por momentos de grande instabilidade, davam suas contribuições para o
processo. O resultado foi uma série de independências no território americano
que antes pertencia à Espanha, fragmentando toda a imensa colônia em vários
países durante o século XIX.
Já o Brasil, colônia de Portugal, não passou por
uma guerra contra à metrópole, caso dos Estados Unidos, ou por uma grande
fragmentação do território, como aconteceu com a América Espanhola. No início
do século XIX, em 1808, o rei português Dom
João VI transferiu toda sua corte para o Brasil em meio a fuga
dos exércitos de Napoleão Bonaparte que
conquistavam os territórios na Europa. A mudança da corte alterou toda a lógica
do Império Português no mundo, que passou a ter o Brasil como centro. No final
da década de 1810 apenas que o rei Dom João VI resolveu retornar à Portugal
como tentativa de controlar as manifestações dos burgueses de tal localidade
que se viam prejudicados em função do distanciamento da coroa. Porém no Brasil
ficou o príncipe regente Dom Pedro I, o qual foi convencido pela nova elite
local a tornar o Brasil independente e ainda ser o primeiro imperador do mesmo.
Dom Pedro I interessou-se pela proposta e declarou a independência brasileira
em 1822. No Brasil não houve guerra contra Portugal, mas sim guerras internas
para afirmar toda a extensão do território pertencente ao novo imperador.
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