quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Português - Professora Mônica - 1TA

 

E.E. PARQUE MARAJOARA II

PROFª MÔNICA LUKSEVICIUS

ATIVIDADE DIAGNÓSTICA – LÍNGUA PORTUGUESA

1º ANO ENSINO MÉDIO – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - 1º BIMESTRE – 2021

 

 

1 - Há qualquer coisa de especial nisso de botar a cara na janela em crônica de jornal ‒ eu não fazia isso há muitos anos, enquanto me escondia em poesia e ficção. Crônica algumas vezes também é feita, intencionalmente, para provocar. Além do mais, em certos dias mesmo o escritor mais escolado não está lá grande coisa. Tem os que mostram sua cara escrevendo para reclamar: moderna demais, antiquada demais.
Alguns discorrem sobre o assunto, e é gostoso compartilhar ideias. Há os textos que parecem passar despercebidos, outros rendem um montão de recados: “Você escreveu exatamente o que eu sinto”, “Isso é exatamente o que falo com meus pacientes”, “É isso que digo para meus pais”, “Comentei com minha namorada”. Os estímulos são valiosos pra quem nesses tempos andava meio assim: é como me botarem no colo ‒ também eu preciso. Na verdade, nunca fui tão posta no colo por leitores como na janela do jornal. De modo que está sendo ótima, essa brincadeira séria, com alguns textos que iam acabar neste livro, outros espalhados por aí. Porque eu levo a sério ser sério… mesmo quando parece que estou brincando: essa é uma das maravilhas de escrever. Como escrevi há muitos anos e continua sendo a minha verdade: palavras são meu jeito mais secreto de calar.

LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de janeiro: Record, 2004.

Os textos fazem uso constante de recurso que permitem a articulação entre suas partes. Quanto à construção do fragmento, o elemento

a) “nisso” introduz o fragmento “botar a cara na janela em crônica de jornal”.

b) “assim” é uma paráfrase de “é como me botarem no colo”.

c) “isso” remete a “escondia em poesia e ficção”.

d) “alguns” antecipa a informação “É isso que digo para meus pais”.

e) “essa” recupera a informação anterior “janela do jornal”.

 

2. De domingo

— Outrossim?
— O quê?
— O que o quê?
— O que você disse.
— Outrossim?
— É.
— O que que tem?
— Nada. Só achei engraçado.
— Não vejo a graça.
— Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias.
— Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo.
— Se bem que parece uma palavra de segunda-feira.
— Não. Palavra de segunda-feira é "óbice".
— “Ônus".
— “Ônus” também. “Desiderato”. “Resquício”.
— “Resquício” é de domingo.
— Não, não. Segunda. No máximo terça.
— Mas “outrossim”, francamente…
— Qual o problema?
— Retira o “outrossim”.
— Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás, é uma palavra difícil de usar. Não é qualquer um que usa “outrossim”.

(VERÍSSIMO. L.F. Comédias da vida privada. Porto Alegre: LP&M, 1996)

No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas palavras da língua portuguesa. Esse uso promove o(a)

a) marcação temporal, evidenciada pela presença de palavras indicativas dos dias da semana.
b) tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de palavras empregadas em contextos formais.
c) caracterização da identidade linguística dos interlocutores, percebida pela recorrência de palavras regionais.
d) distanciamento entre os interlocutores, provocado pelo emprego de palavras com significados poucos conhecidos.
e) inadequação vocabular, demonstrada pela seleção de palavras desconhecidas por parte de um dos interlocutores do diálogo.

 

3. Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

Referências: BRASIL. LEI Nº 8069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF, jul. 1990. Disponível em: < www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm>.

Leia o Art 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente e responda:

● O parágrafo único chama atenção para qual palavra do Caput do Artigo?

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● O conteúdo das alíneas a, b, c e d também se relacionam com essa palavra. O que as palavras sublinhadas têm em comum?

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● O Artigo foi escrito de um modo bastante detalhado. Se ele não fosse dividido em partes, teria o mesmo efeito de sentido? Justifique sua resposta.

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4.



















Os textos publicitários são produzidos para cumprir determinadas funções comunicativas. Os objetivos desse cartaz estão voltados para a conscientização dos brasileiros sobre a necessidade de:

a)      as crianças frequentarem a escola regularmente.

b)      a formação leitora começar na infância.

c)       a alfabetização acontecer na idade certa.

d)      a literatura ter o seu mercado consumidor ampliado.

e)      as escolas desenvolverem campanhas a favor da leitura

5. 











Ao relacionar o problema da seca à inclusão digital, essa charge faz uma crítica a respeito da:

a)      dificuldade na distribuição de computadores nas áreas rurais

b)      capacidade das tecnologias em aproximar realidades distantes

c)      possibilidade de uso do computador como solução de problemas sociais

d)      ausência de políticas públicas para o acesso da população a computadores

e)      escolha das prioridades no atendimento às reais necessidades da população

 

 




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